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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Palestra Informativa sobre Hipnose e PNL!!!!!

Prezados amigos,

No dia 08 de junho ás 19hs acontecerá no COC/FGV uma palestra informativa sobre Hipnose, PNL e Metáforas. Estarão presentes Samej Spenser e Heraldo Márcio Galvão, dois nomes importantes da Hipnose nacional. Além de sairem muito bem informados sobre os temas, os senhores ajudarão com 1 Kg de alimento não perecível o Hospital Ielar.
Inscrições:
17) 30141616 e 91676455 e ainda:    psi.caparroz@gmail.com
Será um imenso prazer recebê-los, pois temos muito a esclarecer sobre o tema!
Até lá,
Atc,

Joelma Caparroz
Instituto Personare

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Metáforas!!!!!!!

A Pedra no Caminho!!!!

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
- Nada de bom pode vir a uma nação – dizia ele – cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.
- Quem já viu tamanho descuido? – disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. – Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? – E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.
Mas disse a si mesma: “Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.”
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.
- Meus amigos – disse o rei – , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.
Do livro: O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral

Auto-Sugestão e Hipnose!!!!

A auto-sugestão é um poderoso método de mudanças. A história está repleta de casos de curas através da auto-sugestão. Em muitas cirurgias, o paciente praticou a auto-sugestão como sua única anestesia. Desde cirurgias pequenas até intervenções cirúrgicas complicadas.
O propósito deste artigo não é fazer com que você se torne tão hábil para poder anestesiar parte do seu corpo para uma cirurgia. Sem dúvida esta habilidade está ao alcance de todos os que têm aprendido e praticado a arte da auto-sugestão. Meu objetivo é entregar o conhecimento e as ferramentas básicas, para experimentar e praticar a auto-sugestão na sua vida diária.
“O que se estende atrás e na frente de nós carece de importância se o comparamos com o que está em nosso interior”.
Ralph Waldo Emerson
Várias vantagens
A auto-hipnose tem várias vantagens. É uma ferramenta barata. Não custa nada. Somente precisa investir alguns minutos de seu tempo em sua saúde e bem-estar.
A maioria das pessoas usa analgésicos para aliviar a dor. A auto-sugestão não tem efeitos colaterais. As pílulas sim. A auto-sugestão está ao alcance de todos. Basta apreender algumas técnicas simples e praticar para aprender como utilizar esta ferramenta tão poderosa.
Simples e prático
O processo da auto-hipnose é simples e prático. As aplicações da auto-hipnose são numerosas. Com prática e conhecimento, você pode desfrutar dos estados mais profundos e espetaculares de seu subconsciente.
Agora que lê isto, como um iniciante, tem que reconhecer seus limites. Um problema sério, como uma fobia, não será solucionada com a auto-sugestão para alguém que acaba de começar sua prática. Seria como se um jovem atleta depois de apenas dois meses de treinamento se propusesse participar das Olimpíadas.
Tenha cuidado com as dores
Se você tem dor de cabeça, deve ir a um médico competente para ter um diagnóstico. As dores, em geral, são sinais do corpo que nos diz que algo não vai bem.
Tirar uma dor com uma origem desconhecida pode ser muito perigoso. É como as luzes vermelhas do carro que lhe advertem de que algo não vai bem com o motor de seu carro. Por exemplo, falta óleo ou combustível. Seria pouco inteligente tampar a luz vermelha com uma faixa adesiva para que a luz intermitente não o incomode.
A auto-sugestão é indicada apenas para as dores crônicas, como quando os médicos lhe informam que a dor não oferece nenhum tipo de informação útil porque não há uma causa orgânica que a justifique. Somente neste caso, poderá tirar a dor com a auto-sugestão.
“Transe”
“Transe” é um estado passageiro que todos vivemos, no mínimo uma vez ao dia. Por exemplo, quando “nos perdemos” lendo um livro, vendo um filme ou meditando, a nossa atenção se concentra e se cria este estado entre o sono e a vigília. O fator mais interessante neste estado é que o subconsciente pode trabalhar livremente, sem a intervenção da mente consciente, a parte analítica. Através de métodos de auto-hipnose, poderíamos induzir este estado de transe quando quiséssemos.

Mitos e Fatos sobre hipnose!!!!!!!

Existem muitas crenças equivocadas relacionadas à hipnose. A seguir estão alguns mitos sobre a hipnose.
MITO: em um estado de hipnose, a pessoa perde a consciência e não sabe nada a respeito do que ocorre ao seu redor.
FATO: as pessoas não perdem a consciência quando estão em transe. A sua concentração se localiza de uma maneira especial.
MITO: quando você está hipnotizado, perde a vontade e está sob o controle do hipnoterapeuta.
FATO: toda hipnose é uma auto-hipnose. As pessoas se deixam levar em um transe porque esse é o seu desejo. Sem a colaboração da pessoa não é possível induzir o transe. As pessoas mantêm sua capacidade de autocontrole.
MITO: apenas as pessoas crédulas, as de pouca vontade e as tolas são hipnotizadas.
FATO: a hipnose requer habilidades de concentração e imaginação por parte das pessoas. Segundo as experiências, as pessoas que são hipnotizadas com mais facilidade gozam de inteligência. Quanto mais inteligente for a pessoa, melhor a sua capacidade para se concentrar, e portanto, colaborar com o hipnoterapeuta.
MITO: a hipnose é perigosa.
FATO: a hipnose é um dos tratamentos psicológicos mais seguros.
Entretanto, o uso da hipnose por parte de pessoas incompetentes pode, ocasionalmente, ter conseqüências imprevistas. Por este motivo, as pessoas devem procurar apenas hipnoterapeutas qualificados.
MITO: a pessoa pode ficar “presa” no estado hipnótico e não sair dele.
FATO: ninguém ficará eternamente em um sonho hipnótico. Se, por qualquer motivo, o hipnoterapeuta deixar o paciente em estado de hipnose ou caísse morto, o paciente ficaria no sonho hipnótico por alguns minutos, gradativamente entraria em um sono normal e acordaria sozinho, sem problemas.
MITO: em estado de hipnose, revelarei coisas que não quero.
FATO: você não revelará os seus segredos. O que pode acontecer é que você se lembre de acontecimentos que conscientemente teria se esquecido. Você sabe que é a seu favor. Se forem situações traumáticas, irá esquecê-las novamente quando sair do transe. O hipnoterapeuta decide como e quando essa lembrança deverá chegar ao consciente e se é necessário.
MITO: podem me obrigar a fazer algo que não quero durante um transe hipnótico?
FATO: não, não é possível. A mente subconsciente protege a integridade da pessoa e não comete nada contra seus valores e princípios

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O LADO EXCEPCIONAL DA HIPNOSE!!!!

Hipnose para ciumentas???

Nossa ultraciumenta estagiária aceita participar de sessões de hipnose para se controlar.

Carla Arakaki


A propaganda de uma clínica paulistana garante: hipnose cura ciúme. Para tirar a prova, submetemos nossa ultraciumenta estagiária a quatro encontros com o hipnólogo que promete controlar seu sentimento de posse


Com um tom de voz grave, bem diferente do seu habitual, Odair sussurra algumas frases esparsas sentado em uma das poltronas de seu consultório. "Sinta o ar que você respira. O ar que traz calma, que traz tranquilidade. Apenas perceba e relaxe." O timbre se assemelha ao de um clássico locutor de rádio lendo uma declaração de amor no ar. As palavras surgem suavemente. Olhando para baixo, concentrado, Odair segue. "Perceba o contato do seu corpo com a cadeira. Solte os músculos e prepare sua mente para um transe profundo, uma hipnose profunda, com resultados profundos." À sua frente, de olhos fechados e deitada em uma poltrona reclinável, está a estagiária de produção da Trip, Stephanie Stupello. Já transitando rumo à inconsciência, ela ainda escuta: "Hoje você entrará em uma jornada de descobrimento, de conhecimento. Porque, quanto mais você se conhece, mais controle tem de si mesma. Mais controle tem de suas atitudes". E por que ela está ali, no divã? Stephanie é ciumenta. Muito ciumenta. E o psicólogo Odair Comin garante que pode resolver esse problema com algumas sessões de hipnose.

Veja só a dimensão do caso. De hora em hora Stephanie inspeciona meticulosamente a página de Facebook de um menino que nem sequer é seu namorado – é apenas um caso. "Poderia ser minha página inicial na internet, de tanto que eu entro." Se o rapaz fica online no MSN, Stephanie surta. Desespera-se imaginando com quem ele pode estar conversando. E o problema não é só com ele. Ela se morde de ciúme quando vê as amigas com os namorados. "Fico incomodada quando eles vão visitá-las na faculdade." E já chegou a ligar para um affair do irmão fingindo ser a namorada dele, para destruir a relação. OK, perfil ideal para testar as habilidades hipnóticas de Odair.

É o primeiro dia de terapia prática na clínica Delphos, em São Paulo. Enquanto Stephanie absorve as palavras sussurradas por Odair, para atingir o transe esperado, eu observo tudo ao lado. O consultório é pequeno, com duas largas poltronas de couro preto – uma para o paciente e outra para o hipnólogo. No chão, um ventilador bem simples gira incansável na tentativa de fazer o ar circular, já que a janela fica fechada para reduzir o barulho da rua. Também no piso, um umidificador de ar lança vapor para o alto. Tudo silenciosamente. Odair não quer que nada atrapalhe o transe dos pacientes. Tanto que, das nove lâmpadas disponíveis no teto, apenas três estão ligadas, para não clarear demais o ambiente. Os únicos ruídos que se escutam são o da voz do hipnólogo e o do mini-system que toca bem baixo um CD de barulhos da natureza.

É nesse espaço que Odair hipnotiza Stephanie para curá-la de seu ciúme. Na tentativa de convencê-la de que essa cura é realmente possível, Odair repete seguidas vezes durante a sessão: "Você pode, Stephanie. É claro que pode". Ah é? Mas como a hipnose pode resolver o problema do ciúme? Com a palavra, agora com o tom de voz normal, Odair: "A hipnose trabalha no nível inconsciente direto onde está a origem da formação do ciúme. É uma das melhoras formas de inserir conteúdo na mente, conteúdos que farão o paciente começar a pensar diferente para agir de outra forma. Na hipnose ericksoniana [criada pelo americano Milton Erickson], que eu trabalho, a pessoa nem percebe que está recebendo aquelas informações", explica. "Dizem que uma mentira dita mil vezes se torna verdade. Pois no transe basta dizer algo uma vez que já se torna verdade. O impacto do conteúdo que eu passo aos pacientes é muito maior com eles nesse estado. O que é o transe? Uma alta atividade psíquica direcionada para algo específico. É pegar toda a atenção da mente e jogar para uma coisa só. E isso as terapias convencionais não têm. Já recebi pacientes aqui que disseram: 'Fiz dez anos de psicanálise, sei tudo sobre mim, mas não consigo mudar'."
De hora em hora Stephanie inspeciona meticulosamente a página de Facebook de um menino que nem sequer é seu namorado – é apenas um caso


Freud explica

Mas, para trabalhar a mente em transe de forma precisa, Odair precisa antes mapear, com uma conversa, onde pode ter começado o sentimento de ciúme de cada paciente. "Tenho que ser cirúrgico. Se eu atirar para todo lado posso acertar, mas sem precisão de resultados e agilidade no processo. Por isso é importante o mapeamento para conhecer a origem do problema, saber as coisas que fazem bem ao paciente... são quesitos que ajudam a conduzir a atenção dele. Assim o canal da mente vai ficar aberto, e tudo que vier será aceito como algo bom." No caso de Stephanie, a conclusão foi a de que o sentimento possessivo veio da relação com a mãe. "Ela é aeromoça, sempre esteve muito ausente. E quando estava presente eu imaginava que ela tinha que dedicar 100% de atenção para mim e para o meu irmão. O que não acontecia. Isso se acumulou e tomou conta da minha vida, das minhas outras relações todas. Eu vivo uma realidade paralela", conta Stephanie.

É por isso que ela está ali agora, deitada na sala de Odair, já na segunda sessão de hipnose. Assim como no primeiro dia, Stephanie parece apagada. A cabeça que estava alinhada ao corpo tombou em direção ao ombro esquerdo uns 15 min após o início da prática. Suas pernas reagem com alguns espasmos, o que significa que a mente está trabalhando. Odair aproveita o momento de transe para sussurrar: "Como é bom se sentir dona de si mesma. Conectar-se ao real e saber que você tem o controle sobre o que vai fazer e falar". Solta mais algumas frases – sem nunca usar a palavra "ciúme" – e percebe que já está na hora de finalizar a sessão. Diz: "Agora você pode começar a se trazer de volta, percebendo novamente seu corpo, sua respiração, o contato com a cadeira...". Instantaneamente a cabeça de Stephanie, que estava caída para o lado esquerdo, volta a ficar alinhada ao corpo. E ela abre os olhos.

Conte-nos então, Stephanie, qual a sensação? "Senti que era uma cabeça flutuante, sem o menor controle sobre o que acontecia do pescoço para baixo. No primeiro dia eu estava com a mão apoiada na perna, e a impressão era a de que as duas coisas eram uma só. A mente viaja, havia horas em que eu estava concentrada na voz e de repente imagens abstratas tomavam conta. Na segunda sessão já me senti com um controle maior sobre o meu inconsciente e sobre as imagens que ele projetava. Lembro de um momento em que eu tinha no colo uma versão bem menor de mim, de uns 5 anos. Eu dizia para ela: 'Agora eu é que controlo. Você não tem condições de fazer isso'."

Eu voltarei

Outros casos parecidos já bateram à porta de Odair. Como o de Marlene, lembra-se. Há poucos anos ela estava prestes a perder o marido pelos seguidos ataques de ciúme. Era praxe vasculhar as roupas, a carteira, o celular e tudo mais à procura de indícios de infidelidade. Assim, beirando o extremo, ela partiu pra hipnose. Descobriu que a origem de seu sentimento de controle vinha da relação dos pais, também muito ciumentos um com o outro. Foram 15 hipnotizantes sessões na clínica Delphos. E o veredicto final que libertou Marlene. "Depois do tratamento ela lidava bem com o ciúme que tinha. Passou a ser um sentimento saudável", lembra.

No caso de Stephanie, foram três sessões de prática de hipnose. Odair acredita que a cura vem com pelo menos dez encontros, mas que os resultados já podem ser percebidos a partir do terceiro. Nossa Stephanie concorda. Ela garante que já deixou de investigar os Facebooks alheios – e isso desde a primeira sessão. "Sinto-me mais segura, mais confiante. Até conversando com as pessoas estou mais relaxada. Estava pensando: por mais que eu tente me preocupar e ter crises de ciúme, eu simplesmente não consigo! O doutor Odair havia falado que eu ficaria mais leve. E é como eu tenho me sentido. Ainda preciso de tempo pra perceber todas as melhoras. Mas com certeza elas aconteceram." E confidenciou a este repórter, ainda semi-hipnotizada, no fim de uma das sessões: "Acho que vou continuar vindo aqui por contra própria".
Foto: Carla Arakaki
Foto: Carla Arakaki
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Nossa ciumenta estagiária Stephanie Stupello

terça-feira, 10 de maio de 2011

MAIS UM PONTO PARA HIPNOSE!!!!!!

Polícia de SP vai usar hipnose para fazer retratos falados e investigações

Com apoio de psiquiatras do HC, objetivo é usar técnica polêmica para extrair informações do subconsciente de vítimas e testemunhas

Terça, 12 de Março de 2011, 21h47
Renato Machado e Vitor Hugo Brandalise SÃO PAULO - Imagine uma testemunha ou vítima de crime deitada confortavelmente em um sofá. Um psiquiatra conversa com ela e usa técnicas de hipnose para quebrar barreiras do trauma. Em poucos minutos, ela revela as informações e em outro ponto da sala um retrato falado do criminoso ganha formas. Embora pareça cena de ficção, o método do hipnotismo é a próxima aposta da Polícia Civil de São Paulo na investigação de crimes graves.
Veja também:À mão livre ou digitais, 50 faces por mês
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) pretende criar o primeiro setor de hipnose forense do Estado, em sua sede, no centro da capital paulista. O objetivo é extrair informações do subconsciente das pessoas hipnotizadas, para que relembrem informações que consideram esquecidas. O mesmo modelo existiu com sucesso, por mais de dez anos, na Secretaria de Segurança do Paraná, mas acabou suspenso por falta de especialistas.
A proposta surgiu na polícia paulista no fim do ano passado e já foram realizadas duas reuniões com médicos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC) para formalizar um convênio. Enquanto isso, já começaram os planos para mudanças na estrutura física do prédio do DHPP. Uma sala específica para o setor de arte forense (onde se elaboram retratos falados) está sendo criada com aspectos de consultório médico: ambiente com isolamento acústico, sofá confortável e antessala para parentes de testemunhas.
Esse setor vai ser inicialmente utilizado pela arte forense e é ali que o DHPP pretende realizar as sessões de hipnose. "A princípio, a orientação para toda a polícia de São Paulo é aperfeiçoar os retratos falados, ferramentas importantes nas investigações", diz o diretor do DHPP, Marco Antônio Desgualdo. "Mas também vamos trabalhar com técnicas para despertar o que testemunhas têm na memória, como foi feito no Paraná. Negociamos um convênio e depois vamos submeter à Delegacia Geral."
Detalhes. Com a ansiedade neutralizada - no chamado "estado alterado de consciência", ou "transe hipnótico" -, vítimas e testemunhas poderão relembrar detalhes que ajudem a elucidar os crimes. A vítima vai lembrar, por exemplo, da roupa que o criminoso usava, ou de marcas em seu rosto. Também recordará detalhes do local do crime. No Paraná, uma pessoa hipnotizada lembrou do emblema de empresa em um caminhão e, a partir dali, encontrou-se o motorista que testemunhou um caso de atropelamento. O criminoso foi encontrado.
A técnica é vista com entusiasmo no DHPP. "Tem tudo para dar certo. Amplia o leque de ferramentas que a polícia tem para elucidar crimes", disse a delegada Fabiana Sarmento, coordenadora do setor de Inteligência do DHPP, que encabeça as negociações do convênio. "Será um setor (o de hipnose) aberto para toda a polícia, útil para ajudar vítimas de crimes graves, que chegam bloqueadas e poderão relaxar e passar mais informações", disse Sidney Barbosa, coordenador de arte forense do DHPP.
A exemplo do Paraná, porém, a hipnose em investigações deve sofrer críticas em São Paulo. A validade desses depoimentos é questionada. "Ao depor, a pessoa deve estar livre e consciente, como prevê a lei. Qualquer depoimento tomado com alguém hipnotizado será visto como prova ilegal", disse o advogado criminalista Carlos Kauffmann, conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP). "A defesa questionará a autenticidade do inquérito."
Para minimizar esse tipo de problema, segundo o DHPP, a técnica será usada apenas em testemunhas e vítimas - suspeitos não serão hipnotizados. Pessoas submetidas à hipnose também deverão autorizar por escrito as sessões.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Curso de Hipnose dias 11 e 12 de junho em São José do Rio Preto!!!!!!!!

Vem aiiiiiii a hipnose séria....mais séria que nunca!!!!!!!!!!!!

Padres usam hipnose para curar

Padres usam hipnose para curar

Cecilia Demian

 

Hamilton Pavam
A hipnoterapia ou hipnose, técnica natural que possibilita à pessoa solucionar os próprios problemas, vem sendo usada pela Igreja Católica para ajudar a curar depressão, traumas e outros males. Sessões de relaxamento também são outro recurso eficiente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2020 a depressão será uma das principais causas de incapacidade para o trabalho em todo o mundo, só superada pelas doenças cardíacas. Outro dado da OMS é que de cada 100 pessoas em todo o mundo 15 tiveram ou têm a doença.

Na paróquia Imaculado Coração de Maria, no bairro Santa Cruz, pe. Oscar Clemente, com mestrado em Teologia Bíblica nos Estados Unidos e formação em Parapsicologia, atende uma média de 20 pessoas por semana. Desde que começou a estudar o assunto, em 2008, ele atendeu mais de 200 pessoas com resultados positivos.

Uma sessão apenas não basta. Pesquisa do psicólogo americano Alfred A. Barrios, PhD, publicada pela American Health Magazine, aponta que a psicanálise tem 38% de casos resolvidos em 600 sessões; a terapia comportamental, 72% de casos resolvidos em 22 sessões; a hipnoterapia tem 93% dos casos resolvidos em seis sessões.

No Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o padre Dionísio Correia dos Santos, psicólogo formado pela Unip, já atendeu mais de 6 mil pessoas nos últimos 20 anos, com atendimento no plantão psicológico e na sua clínica. Em Catanduva, o bispo Otacílio Luziano da Silva tem formação em Parapsicologia com o padre Oscar Quevedo, especialista no assunto, e pretende aplicar a técnica na sua diocese.

O atendimento na Santa Cruz é de segunda-feira a sábado. Padre Oscar terminou um curso de Hipnoterapia Ericksoniana, em Águas de São Pedro, ministrado em inglês por especialistas: Paul Adler, Jairo Mancilha, Berndt Stern, Robert Dilts e Fábio Puentes. A técnica foi criada pelo psiquiatra americano Milton Erickson, assim resumida: “um processo em que ajudamos as pessoas a utilizar suas próprias associações, memórias e potencial de vida para alcançar seus próprios objetivos terapêuticos.”

Hamilton Pavam
Pedro Lucas, de Mirassol: depois da primeira consulta, ele está dormindo uma hora a mais


Como é a sessão

Na hipnoterapia, a sessão começa com um papo descontraído (se for homem, a conversa cai naturalmente no futebol) e passa-se ao relaxamento. Em seguida, aplica-se o tapping (pancadinhas leves e ritmadas) nos joelhos do paciente, nos antebraços e nos dois lados da cabeça.

Acompanhando o ritmo, a pessoa é hipnotizada, mas não perde a consciência. O padre vai então dirigindo a conversa para o rumo do trauma ou problema que precisa ser resolvido. Ele sempre pede para a pessoa dimensionar o tamanho do problema usando as mãos que vão se abrindo até onde der. No fim, ele repete o pedido, e as mãos quase se juntam. Sinal que o problema ou trauma está sendo reduzido.

Na última quinta-feira, o bancário Pedro Lucas Cajuela, 28 anos, de Mirassol, passou por uma sessão com padre Oscar. Veio para falar da sua necessidade de foco na profissão: ele quer ser advogado, mas ainda não se encaminhou para tal, talvez por opiniões de familiares.

Mas durante o relaxamento e a hipnose, padre Oscar levou-o até um problema que o aflige desde os 15 anos: insônia. Com o tapping, o padre foi induzindo Pedro até uma idade em que ele passou a não dormir. “Vi a cena direitinho. A casa estava em reforma, e eu dormia no sofá da sala. O sono ficou tumultuado porque estava tudo fora de lugar na casa e eu custava a dormir. De manhãzinha, quando eu não aguentava mais e ia cochilar, os pedreiros chegavam e começava a barulheira. Revi tudo aquilo, o sofá no meio da sala, os pedreiros à minha esquerda,” contou Pedro, que nem foi ao padre Oscar para falar da dificuldade de dormir.

Desde aquela época, ele dorme só das 5 às 8 da manhã, mas nunca associou a insônia ao período da reforma da casa. Com tão poucas horas de descanso, ele vai trabalhar com a cabeça pesada de sono e muita informação simultânea no cérebro. “Fico pensando nas coisas de ontem para resolvê-las no dia seguinte. Fico sobrecarregado de informação. Aí não durmo, mesmo.” No dia seguinte, a reportagem ligou para Pedro: ele tinha dormido uma hora a mais.

Padre Quevedo inspirou bispo de Catanduva

Para o bispo de Catanduva, dom Otacílio Luziano da Silva, a Parapsicologia (que engloba a hipnoterapia) é um recurso valioso para evangelizar. Ele tem formação com o padre Oscar Quevedo, no CLAP (Centro Latino Americano de Parapsicologia), em São Paulo, e já ajudou mais de 400 pessoas antes de ser ordenado bispo.

Padre Quevedo criou o CLAP para atender casos e estudar fenômenos paranormais, e sobretudo para desmistificar casos que o povo cria, principalmente as camadas mais incultas da sociedade. Quevedo é um religioso crítico, sempre chamado em situações muito evidentes na mídia para uma palavra final sobre o assunto. E ele sempre dá opinião sincera e definitiva. Sua posição é que: “desde que bem-formado, o padre pode usar terapias como a hipnose. Caso contrário, é charlatanismo.”

Seu aluno Otacílio está agora mais focado na missão da Diocese de Catanduva, sobrando pouco tempo para outros trabalhos, mas pretende implantar lá esse atendimento no futuro. Ele explica que a Parapsicologia é o estudo de fenômenos aparentemente inexplicáveis, porém com a possibilidade de ser resultados das faculdades humanas. “Na consulta, já vejo a possibilidade de a pessoa ser tratada pela hipnose. Caso contrário, encaminho para um médico especialista,” diz dom Otacílio.

Seus primeiros contatos com a Parapsicologia se deram em 1989, num curso de fim de semana ministrado pelo padre Quevedo, em Londrina. “Percebi que a Parapsicologia pode ser uma ferramenta importante para a evangelização e esclarecimento de muitos fatos que, erroneamente, são atribuídos a seres ou forças do além. E devido à falta de conhecimento sobre o assunto, muitas pessoas vivem doentes, praticam uma fé falsa, correm atrás de falsos milagres, são enganadas por pessoas mal intencionadas que utilizam a religião e a Palavra de Deus para se beneficiar da boa fé do povo.”

As pessoas são ajudadas através do esclarecimento sobre fenômenos parapsicológicos, sua origem e efeitos no ser humano. Exemplos de alguns fenômenos: previsão do futuro, fantasmas, casas mal-assombradas, feitiçaria, possessões causadas por espíritos do além, imagens que vertem lágrimas, sangue, mel, etc. “Muitas pessoas, depois de serem bem orientadas, têm sensação de libertação de muitas superstições. Por isso conseguem viver uma fé mais real e verdadeira, deixando de lado a fé do medo e da opressão, as crendices e idolatrias.”

Atendimento após a novena

Com formação em Psicologia pela Unip, há mais de 20 anos padre Dionísio dos Santos faz plantão psicológico na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Alvorada, onde é pároco. Toda quarta-feira, depois da novena das 9 horas e das 14 horas, ele faz atendimento emergencial.

A consulta inclui relaxamento induzido, respiração profunda para soltar as tensões, seguindo o método do padre Haroldo Rahm, que tem técnicas usadas no mundo inteiro para tratamento psíquico. “Peço para mentalizar coisas positivas, elegendo um símbolo qualquer, para jogar a dor para bem longe, fazendo um distanciamento daquele fato. E ao mesmo tempo, que traga algo muito positivo, de felicidade. Não basta jogar fora o problema, é preciso trocá-lo por algo bom,”diz padre Dionísio.

Geralmente são problemas na área familiar, de trabalho, defeitos de caráter. “Se o assunto é mais sério, repasso para paróquias que têm atendimento psicológico sistematizado.” A terapia também inclui leitura. “Procuro mostrar que a pessoa tem uma força interior e deve se ligar em Deus. Ler um salmo, falar com Deus, entregar seu sofrimento, mas fazer sua parte também. Nada se resolve magicamente.”




Thomaz Vita Neto
D. Paulo M. Peixoto: tudo é válido se for para o bem da pessoa e o terapeuta tiver formação
Técnica deve ser aplicada por especialistas

O uso da hipnoterapia pela Igreja Católica é aprovado por psquiatras e pela Academia Paulista de Psicologia, além de outros estudiosos do assunto. Apesar da eficácia da técnica, especialistas alertam sobre a necessidade de formação científica para aplicação da hipnose. “Minha opinião sobre aquilo que a Igreja está fazendo, por intermédio de alguns sacerdotes, é que o processo é válido, desde que haja por parte dele, uma boa espiritualidade aliada a uma formação em psicologia.

Aliás esta espiritualidade (não confundir com religião no sentido tradicional) deveria também ser apanágio dos profissionais em saúde mental”, diz o psiquiatraWilson Daher, de Rio Preto. Ele lembra que a palavra “cura”, do latim quer dizer cuidado. “Por isso acho que os sacerdotes bem-formados estão no direito e até no dever de ajudar pessoas com suas intervenções, desde que não firam a ética e saibam encaminhar ao profissional da área casos que só têm a ver com os transtornos psicológicos e/ou psiquiátricos”, destaca Daher.

A mesma opinião tem a psicóloga Aidyl Perez Ramos, da Academia Paulista de Psicologia. “A hipnose é uma técnica muito antiga e quando bem aplicada proporciona ótimos resultado. A técnica é a mesma usada na terapia regressiva, em que o paciente volta aos primeiro anos de vida para interpretar alguns problemas”, explica. “Embora nunca resulte em dano ou prejuízo, a hipnose somente deve ser aplicada por profissionais com formação em psicologia ou psquiatria”, completa.

O bispo da Diocese de Rio Preto, dom Paulo Mendes Peixoto, considera bem-vinda toda técnica bem empregada para criar condições favoráveis à qualidade de vida das pessoas. “Seja o relaxamento, a ação do médico, do sacerdote, do guru, do hipnotizador, do mestre, pode atingir, com seus estímulos, camadas mais periféricas e campos mais profundos da mente de seus pacientes. Só que, na dimensão da fé, depende do Espírito Santo. Jesus usou a saliva e o barro para curar o cego, mas terminou dizendo: ‘ A tua fé te curou’. Todas as conquistas e técnicas são bem-vindas, principalmente se leva a pessoa a viver uma vida mais saudável, mas tudo dentro do campo físico e psicológico. Um bênção dada e recebida com fé pode fazer maravilhas,”diz o bispo.

O estudioso Paulo de Castro, farmacêutico e espírita, aprova. “Os padres são muito bons em hipnologia. Pratiquei muito hipnotismo na Faculdade em Araraquara. O método age na mente, atuando diretamente sobre os traumas. É superior à medicina dos psicotrópicos que não age na causa eficiente dos problemas, os distúrbios mentais,” diz Castro.




Rubens Cardia
Dr. Wilson Daher: a prática é antiga, conforme a História


Atividade psíquica

A técnica esteve presente em toda história da humanidade como medida terapêutica, desde civilizações antigas há mais de 4 mil anos. Nos séculos 18 e 19, com o avanço do conhecimento científico, passou a ser usada por médicos para aliviar a dor, quando não havia ainda analgésicos e anestésicos. Nessa época, foi usada por profissionais como Freud, Charcot e Pavlov, só para citar os mais conhecidos.

“A prática exercida pelos sacerdotes nas sessões de cura, sejam elas por meio da hipnoterapia ou simples dinâmica de grupo e sessões de relaxamento e sugestões é antiga,” diz Daher.

Desde os tempos de Hipócrates, os templos religiosos funcionavam como locais de catarse (purgação) dos males psíquicos e espirituais, por meio de orações, jejuns, meditações e dietas balanceadas. Obtinham muitos resultados nas assim chamadas doenças psicossomáticas, que são doenças funcionais que surgem de forma física por problemas psíquicos.

“Victor Frankl, psiquiatra vienense de origem judaica, era um humanista que criou a Logoterapia (terapia em busca do sentido) e falava da necessidade de trazer à tona nossa espiritualidade reprimida, para que com esta verdadeira espiritualidade déssemos conta de maneira mais saudável de nossas neuras,” completa Daher.

Entendi minha falta de ar

“Manhã de sábado, decidi passar por uma sessão de hipnoterapia. Esse negócio de dormir durante a sessão, chorar copiosamente ou falar demais me apavora. Mas eu fui assim mesmo. Pensei focalizar dois assuntos: a advocacia da qual me desliguei em 98 para tentar ser apenas uma boa jornalista e o primeiro casamento, desfeito há 25 anos, tempo esse em que tenho um segundo marido.

Entrei na sala de consultas, sentei-me em frente ao padre Oscar. Ele fez-me perguntas sobre a saúde, remédios que tomo (todos preventivos) e começamos o relaxamento. Sem que ele pedisse, fui tirando pulseiras e anéis, ou seja, me despojando. Fechei os olhos e ele foi me conduzindo a uma conversa que eu não saberia dizer como começou. Aí ele fez o tapping (tapinhas leves ritmados nos meus joelhos).

Comecei a respirar com dificuldade e assim, do nada, falei da última cirurgia que fiz, em 2006, em que tive um momento de apneia (parada respiratória). Eu estava na sala de recuperação cirúrgica e só ouvia a enfermeira repetir: “Respira, Cecilia, respira.” Várias vezes. Era um efeito físico, decorrente de um sonífero ministrado para eu dormir legal. Mas com o remédio eu estava esquecendo de respirar. (Dias depois, contei ao meu médico e passei a ficar atenta a não tomar mais o medicamento). Isso não bastou para padre Oscar.

Ele foi mais longe, me fez mentalizar outros centros cirúrgicos pelos quais passei. Olha só que interessante: revivi minhas três cesarianas e uma cirurgia simples. Lembrei-me que em todas senti intensa falta de ar, não conseguia respirar a ponto de, em uma delas, eu sentar na mesa, com tudo ligado no meu corpo.

Também foi pouco para o padre. ‘Fomos’ para o meu primeiro casamento, com um marido sufocante. Olha a palavra: sufocante. Lembra falta de ar, peito oprimido. Muito ciumento, ele não me permitia viajar, nem trabalhar na advocacia (a não ser em casa como fiz por 10 anos). A falta de ar estava ali.

Sem querer, chorei um pouco e disse que esse marido tinha anulado minha vida no sentido profissional, mas em contrapartida, descobri a carreira dos meus sonhos, o jornalismo. Ainda disse ao padre: “não consigo perdoá-lo até hoje”, embora o perdão seja uma bandeira do bem-estar. O padre respondeu: “não precisa perdoar.”

Pronto, ele tinha me libertado de novo. Saí de lá leve, consegui contar como foi a consulta para outras pessoas próximas, coisa a que me reservo muito. Mas preciso de outras sessões, segundo padre Oscar. Lembro-me de que em determinado momento da consulta, não sei qual, eu me ouvi ressonando. Acho que dormi e não percebi.”

Cecilia Demian


Depoimentos

“Já fiz duas sessões de hipnoterapia e fiquei maravilhada. Digo que é algo mágico. Fui tratar de traumas de infância, achei que nem conseguiria falar do assunto, mas aquilo vem espontaneamente e vai saindo, fluindo, quando vê, você já falou tudo o que não pensava abordar. Saí mais leve, menos depressiva. O fato continua presente, ele existiu realmente, mas não me afeta mais como antes. É uma bênção. Sou viúva e fiz amizade com padre Oscar por meio de outros amigos.

Antigamente, ficar sozinha em casa me dava pânico e desespero. Agora acho natural o que passou, tinha que acontecer infelizmente. Mas as coisas não têm aquela dimensão que a gente idealiza, portanto, o sofrimento diminui. A vida continua. Temos que saber levar as coisas, por isso a ajuda da hipnose está sendo importante. Choro bastante nas sessões, claro, mas saio super aliviada. Isso vai ajudar muita gente”

F.R., Rio Preto

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“Sou gerente administrativa em Mirassol,e há um ano faço hipnoterapia na paróquia da Santa Cruz. Na consulta de ontem, consegui chegar ao sétimo mês de vida, quando estava no útero da minha mãe. E aí senti claramente a rejeição do meu pai. Não falo com ele há 20 anos. No começo, vim três sessões seguidas, agora é uma vez por mês. E como vale a pena.Tenho uma filha do primeiro casamento e meu segundo marido tem três filhos. Não temos problemas de relacionamento.

As primeiras melhoras foram em relação às situações estressantes do dia a dia, à ansiedade e tensão. Hoje sinto-me mais calma. Saio em paz de cada sessão. Paz é a palavra certa. Ontem tive as sensações de um bebê no sétimo mês de vida intrauterina e da gestação de minha mãe. Depois me senti num lugar sujo e com lama. Havia uma porteira, e pe. Oscar me sugeriu passar por ela. Passei. Do outro lado da porteira, a grama era verde e repousante. Eu me senti super bem. Visualizei tudo isso e foi como se eu deixasse uma cruz para trás. No geral, neste tempo de terapia, resolvi muita coisa, inclusive meu amor a tudo e a todos. O amor-próprio também”

Kelly Cristina Nunes Pereira, Mirassol

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“Sou formada em piano e lecionou durante nove anos, mesmo antes de me formar. Depois abri uma fábrica de bordados, tive meus três filhos e a vida foi tomando seu rumo. Mas desde 1969, não consigo tocar piano na presença de alguém. Resolvi fazer uma sessão com pe. Oscar para saber que trauma é esse. E cheguei a uma cena que eu nem esperava. Quando estudava piano, eu já dava aulas no quarto ano. Minha professora não tinha este instrumento em casa e alugava um na casa da tia de meu marido.

Eu já era casada. Um dia, estava eu estudando, a tia parou no meio da sala e disse: ‘nossa, acho que você adoraria tocar como minha filha.’ Ela disse com desdém, inferiorizando minha atuação. Fui para casa e não toquei mais em público. Durante a sessão de hipnoterapia, a cena dela parada no meio da sala veio à mente e lembrei que foi a partir daí que tive este bloqueio. Depois da consulta com pe. Oscar, ainda não toquei piano, mas tenho certeza de que vou fazer isso numa boa. Pelo menos, eu sei o que está me afetando. Minhas amigas querem me ouvir tocar, sei que vou fazer isso. Estou me sentindo ótima”

Terezinha Martins Guimarães, Itápolis

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