A hipnose são fenômenos inerentes a mente humana, portanto desde que o homem existe ela se manifesta. Disso sabe-se através das descobertas feitas sobre as antigas civilizações e sua evolução. Na antiguidade a hipnose foi mais utilizada no controle da dor e cura de doenças. Atualmente a hipnose é utilizada para uma infinidade de possibilidades, como potencializadora e maximizadora de resultados ligados ao desenvolvimento humano, além das já citadas cura de doenças e controle da dor. A hipnose vem sendo cada dia mais aceita pela comunidade científica como uma ferramenta eficaz na psicologia, na medicina e na odontologia. Os resultados comprovadamente conseguidos por meio da hipnose atravessaram milênios, porém sempre como algo obscuro, mágico, inexplicável ou místico. Mesmo com tantos empecilhos a hipnose vem se firmando cada dia mais como ciência, sendo que seu ápice teve início a partir do começo do século XX com o Dr. Milton H. Erickson, criador da hipnoterapia ericksoniana, revolucionando a forma de fazer hipnose e comunicar conhecimentos. Por meio da hipnose, além da cura e resolução de problemas dos mais diversos, possibilita no Ser Humano a busca do auto-conhecimento e do equilíbrio interno. Toda ciência que busca entender e conhecer o Ser Humano pressupõe-se que seja com o intuito lhe possibilitar um melhor bem estar, não é diferente com a hipnose, e de nada valeria todo seu instrumental se não fosse para viver melhor. Para uma cientificidade ainda maior, busca-se aliar a hipnose à Filosofia. Com a Filosofia produz-se conhecimento, utilizando-se da hipnose é possível passar esse conhecimento com maior excelência e eficácia quando comparada com os métodos convencionais de educação e terapia. A Filosofia busca entender o Homem em sua quase totalidade para não ser absolutista. De Sócrates da antiga Grécia à Sponville do mundo moderno, o Ser Humano vem sendo esmiuçado. Da dor ao prazer, da angústia à felicidade. Filosofia e hipnose, a primeira produz o conhecimento, a segunda busca tornar esse conhecimento acessível e incorporado no indivíduo que busca auto-conhecimento e transformação em sua vida, tanto para aquele que sofre ou aquele que busca viver ainda melhor. Não há duvidas que o Homem está em um constante cabo de guerra entre a dor e o prazer.No ponto zero está o caminho do meio, entretanto dirigir-se ou estar no prazer o maior tempo possível é sinônimo do bem viver, da própria felicidade.
* de Odair J. Comin
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